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Dreamcatcher atualiza as definições de perfeição com Fly High


Dreamcatcher está de volta e, mais uma vez, com uma música maravilhosa. "Fly High", seu último lançamento, faz parte do primeiro mini álbum do grupo, Prequel, e foi lançado oficialmente no dia 27 de julho.

Para quem já conhece o grupo, novamente (e ainda bem!) as meninas apostam em um conceito mais bizarrinho e misterioso, mesmo tendo brincado com o coração dos fãs ao lançarem algumas fotos teasers mais fofinhas que assustaram o fandom - e depois algumas mais darks que acalmaram a todos. 

O MV continua com aquela pegada cheia de enigmas que fazem os fãs criarem quinhentas teorias, mas ninguém sabe ao certo do que se trata. A maior delas é que as meninas são orfãs que acabaram sendo possuídas por algum espírito maligno que muito provavelmente tenha vindo da aranha encontrada no começo do clipe. Faz algum sentido? Não sei, mas é interessante pensar sobre.


Em meio a tanta correria, cenas fofas x demoníacas, possessão e brincadeiras pela mansão-barra-orfanato, a paleta de cores utilizada e até mesmo esse sentimento assombroso e ao mesmo tempo cativamente fez-me lembrar de O Orfanato da Srta. Peregrine para Crianças Peculiares, mas talvez só seja coisa da minha cabeça mesmo.

O clipe foi gravado em Paris, o que a gravadora disse ter sido um sonho realizado para as meninas. Realmente, todo o esforço e deslocamento para este trabalho valeu a pena, pois não há nada do que reclamar quando falamos do visual cenográfico e fotografia de Fly High.

Quanto à música, podemos dizer o mesmo. Provavelmente a minha nova preferida do grupo, mantém aquele estilo meio rock das meninas, mas agora um pouco mais voltado para abertura de anime, misturando partes bem meiguinhas com um rap 10/10 que retoma o ar sombrio da trama apresentada no MV, ou até mesmo a batida mais forte para o momento de "break dance" que contrasta com aqueles segundos de lentidão e cantoria melancólica. 


O que poderia virar uma mistureba sem tamanho, acaba sendo uma verdadeira expressão do talento do grupo, que pode ser aproveitado em diferentes tons mesmo que em uma única música. Se eu tenho algo a reclamar, deve-se a distribuição de linhas que mais uma vez faz Handong e Gahyeon quase serem esquecidas de tão pouco que cantam. De resto, nada negativo a declarar.

Não somente rainhas do rock, mas também do quesito criar coreografias complicadíssimas, Dreamcatcher mais uma vez apresenta um serviço coreográfico de grande qualidade e alto nível de dificuldade, com muito waacking (esses movimentos em que o braço se move com velocidade) e os famosos giros de sempre, que já são quase a marca registrada do grupo quando se fala de dança.

Além desta música, o mini álbum apresenta sua versão instrumental, uma intro sem vocais e mais três novas canções originais do grupo. Se era uma girlband bem roqueirinha que o kpop estava precisando, Wake Up é a prova de que não só de faixas principais um grupo vive, empenhando-se para manter o conceito até mesmo em suas canções secundárias.


Sleep-walking, apesar de ser um pouco mais tranquila, ainda traz uma batida animadinha e, sinceramente, bem diferente de qualquer música que eu já tenha ouvido, ficando difícil de descrevê-la, mas posso compará-la com uma trilha sonora de jogos de aventura/casuais. 괜찮아! ("Tudo bem!" em português, já que a música não carrega subtítulo em inglês oficial) fica responsável por trazer aquela dose sentimental que todo álbum coreano tem que ter, uma digna canção OST de dorama que evidencia ainda mais os ótimos vocais das integrantes.

Integrantes que, convenhamos, deram e estão dando o melhor de si para conquistar seu espaço em meio a tantos artistas. As meninas carregam um conceito diferente, o que já é relevante por si só, mas ainda o fazem com maestria ao apresentaram tanto talento (seja vocal, como rapper ou dançarinas), carisma (apesar de não terem participado de tantos shows de variedades assim) e até mesmo beleza (que, convenhamos, são todas visuais nesse grupo).

Dreamcatcher está prontinho para ser um grupo de sucesso, mas infelizmente a divulgação do grupo ainda continua fraquíssima e seus trabalhos acabam passando despercebidos para a maioria das pessoas. Então, se a Happy Face Entertainment não faz um bom trabalho em panfletar seu novo grupo, a missão de levar a palavra do grupo para os pobres mortais fica para os fãs. E você, já fez sua parte hoje?

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