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The Kissing Booth é mais uma ótima comédia romântica pro must-watch de fim de semana


Dirigido por Vince Marcello, A Barraca do Beijo (The Kissing Booth) é a mais nova comédia romântica britânica original Netflix que chegou ao serviço de streaming no último dia 11 de maio, protagonizado por Jacob Elordi, Joel Courtney e Joey King. 

Narra a história de Elle e Lee, melhores amigos desde infância que, para fazer a amizade durar tantos anos, estabeleceram algumas regras que não poderiam ser quebradas de forma alguma, sendo uma delas a de que familiares um do outro estão completamente fora de limites no quesito paquera. Elle se vê em um romance proibido após ter o seu primeiro beijo com o garoto mais bonito da escola e estaria tudo tranquilo se ele não fosse o irmão de seu melhor amigo. 


A amizade entre Elle e Lee é muito bonita e, como telespectador, é interessante poder ter contato com pelo menos um pouco do desenvolvimento dessa história, narrada no começo do filme como uma breve retrospectiva de suas vidas, começando antes mesmo de seus nascimentos, quando suas mães também eram melhores amigas e deram a luz no mesmo dia. Desde então, dos dois não se desgrudaram mais, nem mesmo após o falecimento da mãe de Elle. Era como se as duas famílias tivessem se fundido.

Assim, somos permitidos também a visualizar o belo relacionamento de Elle com a Senhora Flynn, a mãe da família amiga que é uma ótima conselheira e companheira pra garota que, nessa fase tão complicada de sua vida, com o primeiro beijo, primeiro amor e problemas em sua mais importante amizade, em que precisa de uma figura feminina e materna a quem possa recorrer.


Todos os relacionamentos, sejam amigáveis, familiares ou românticos, são extremamente importantes para a narrativa, mas como boa comédia romântica não deixa de lado os clichês bobos, porém amados, do protagonista másculo que derrete o coração da donzela, embora essa donzela quebre os estereótipos de "princesinha imaculada a espera do príncipe encantado" ao demonstrar-se forte, mandona e independente.

Conhecendo Noah Flynn desde criança, os dois cresceram com uma imagem de irmandade um com o outro, mas nada imutável para a temida puberdade, que transforma Elle em uma bela moça e, com sua personalidade diferente e modo determinado de lidar com Noah, tem tudo para desestruturar a imagem de "garanhão rebelde" do rapaz. 


Assim, o relacionamento de Noah e Elle fica em uma balança entre o clichê e o inovador ao colocar traços feministas em uma personagem que não deixa de ser romântica, embora a trama ainda mantenha alguns momentos machistas no qual a protagonista se vê e precisa contornar, e um enredo que não deixa de ser repetitivo, mas que torna-se um must-watch para os apaixonados do gênero por sua incrível capacidade de brincar com os principais elementos desse tipo de narrativa

A inserção de Lee, o melhor amigo, na história, carrega um novo adicional ao tema e deixa no ar o mistério a ser desvendado durante a experiência de assistir ao filme: Será um triângulo amoroso? A amizade vencerá o amor? Ou será o contrário? As regras serão reescritas ou destruídas? Tudo isso é apresentado no decorrer dos 105 minutos de A Barraca do Beijo.


O que mais levantou o meu interesse em assistir ao filme, entretanto, foi o fato do mesmo ter se baseado em um livro que surgiu no Wattpad. Escrito por Beth Reekles, a obra que surgiu como um original independente ganhou, posteriormente, não só espaço nas livrarias com a versão física - como mostra a foto acima, segurada pela própria autora - como chegou ao ponto de receber uma adaptação audiovisual pela Netflix, uma das maiores e mais promissoras produtoras do momento.

O livro será lançado em junho no Brasil, pela Astral Cultural e com capa inspirada no filme, conforme pode ser conferido na imagem abaixo, lançada pela editora para divulgação da publicação da versão física da obra no país. Nos Estados Unidos, a autora possui um acordo de escrever mais dois livros, transformando A Barraca do Beijo em uma saga. Com essa notícia já podemos esperar novos livros e, possivelmente, mais filmes.


Para escritores, fãs de literatura ou meros amantes de um ótimo filme de comédia romântica, The Kissing Booth apresenta-se como um must-watch para dias de preguiça e fins de semana, com uma história cativante, personagens engraçados e um bom desenvolvimento que, ainda clichê, não deixa de ser interessante conferir suas diferentes abordagens. Vale a pena. 

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