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Jennifer Aniston além de Friends


Jennifer Aniston estabeleceu sua carreira nos anos 90 como Rachel Green, sua marcante personagem na série de televisão Friends, que lhe rendeu um Emmy, um Globo de Ouro e um SAG Award. Sem dúvida alguma, Rachel sempre será a personagem queridinha dos fãs de Aniston, mas sua carreira inclui inúmeros outros trabalhos tão bons quanto.

Sua estreia como atriz foi um ano antes de Friends, em 1993, com o filme de terror/comédia O Duende (Leprechaun), cujo vilão é um duende inglês que assassina todos que tentam chegar perto de seu ouro. Tory, personagem de Aniston, é uma jovem moça que acidentalmente libera o duende e inicia-se um grande caos por toda a cidade: a nova missão é voltar a aprisioná-lo.

Ainda nos anos noventa, enquanto dedicada o início de sua carreira em Friends, Aniston chegou a participar de outras produções, como um episódio especial em Partners (1995) e os filmes Nosso Tipo de Mulher (1996), Paixão de Ocasião (1997), A Razão do Meu Afeto (1998) e Como Enlouquecer Seu Chefe (1999).


Com a chegada dos anos 2000, Friends continuou em gravação e atividade, assim como a carreira de Aniston que alavancava cada vez mais com filmes como Rock Star (2001), Por um Sentido na Vida (2002) e a incrível comédia Todo Poderoso (2003). Após o fim de Friends, em 2004, Jennifer teve mais tempo a se dedicar a sua carreira cinematográfica e, assim, tornou-se referência no mundo das comédias e dramas românticos.

Em Quero Ficar com Polly (2004), foi a grande e agitada Polly, que dá nome ao filme, uma garota que gostava de viver a vida intensamente, mas envolveu-se em uma história de amor pra lá de surpreendente com Reuben Feffer (personagem Ben Stiller) um homem prevenido que detesta correr riscos. Eles se conheceram após Reuben levar um pé na bunda de sua esposa em plena lua-de-mel, e Polly mudaria completamente sua vida.

Após este, vieram Fora de Rumo (2005), Dizem por aí (2005), Separados pelo Casamento (2006), Amigas com Dinheiro (2006), e O Amor Pede Passagem (2008), até chegar a Marley & Eu (2008), adaptação cinematográfica do best-seller literário onde Jennifer teve uma personagem que levava o seu mesmo nome e, após seu casamento com John, resolveram comprar um cachorro para treinarem suas habilidades maternas/paternas, o que não esperavam é que Marley, o pequeno labrador de 5kg, logo se transformaria em um imenso cachorro problemático, brincalhão e destruidor de portas, mas que viria a mudar sua vida para sempre e ensinar-lhes um novo conceito de amor.


Após esse grande sucesso dramático, Aniston mergulhou de cabeça em uma linha de comédias românticas que hoje são típicos filmes de Sessão da Tarde, como O Amor Acontece (2009), Ele Não Está Tão a Fim de Você (2009), Coincidências do Amor (2010), Caçador de Recompensas (2010) e Quero Matar Meu Chefe (2011).

O grande sucesso de 2011, entretanto, foi Esposa de Mentira, filme em que contracena uma louca aventura com o personagem de Adam Sandler, Danny Maccabee, que teve uma infeliz tentativa de casamento e, ao se apaixonar por Palmer (de Brooklyn Decker), se envolve em uma mentira gigantesca para conquistar a moça, inventando ser casado com Katherine (nossa Aniston), mas estar prestes a se divorciar. Um loucurão de filme com grandes confusões em nome do amor.

Volta com Viajar É preciso (2012), Um Amor a Cada Esquina (2013) e Sem Direito a Resgate (2013) para voltar a viver grande sucessos quando, em 2013, interpreta Rose O'Reilly em Família do Bagulho, e retoma a seu papel de Dr. Julia Harris em Quero Matar Meu Chefe 2, de 2014. No mesmo ano, lança Cake - Uma Razão Para Viver, que é um filme muito diferente de todos os outros papéis que já teve:


Como Claire Simmons, vive uma mulher depressiva que vive as dores de um traume a busca ajuda em um grupo para pessoas com dores crônicas. Ao descobrir que uma das membros do grupo, Nina, cometeu suicídio, fica obcecada pela história e começa a investigar a vida dessa mulher, e logo se vê envolvida em uma inesperada relação com o ex-marido de Nina, Roy, vivendo um grande drama que quebra com qualquer imagem de "garota dos filmes engraçados" que possuía. 

Começa, agora, uma nova fase de sua vida, com filmes mais dramáticos, ainda que em passos lentos. Em 2016 embarcou em O Maior Amor do Mundo, que, embora sendo uma comédia romântica, ganha um tom mais pesado ao associar a temática da maternidade. Sandy, sua personagem, é uma mãe solteira que terá sua história cruzada com as de outras mães que vivem diferentes estilos de maternidade, mas compartilham o amor por seus filhos.

Ainda em 2016 lançava ainda o filme de Natal A Última Ressaca do Ano, que ainda bate com as tramas mais divertidas da atriz que, em 2018, voltará aos cinemas em continuidade a sua carreira dramática com Yellow Birds, drama de guerra que estreia em outubro, mas ainda sem deixar de lado as comédias, enquanto trabalha em um novo filme original Netflix, Murder Mystery, no qual contracenará novamente com Adam Sandler em uma produção que mistura a já conhecida diversão dos seus protagonistas com suspense e ação.


Em 2012, fez uma participação no documentário $ellebrity, onde o fotógrafo de celebridades Kevin Mazur entrevista diversos artistas em busca de um panorama sobre a indústria do entretenimento no século XXI. Participou de outro documentário em 2015, Unity, sobre a incapacidade da raça humana em se dar bem, abordando assuntos como literatura, ciência, tecnologia e religião, do qual foi narradora.

Aniston trabalhou, ainda, como dubladora, emprestando sua voz para personagens animados como Sra. Stevens no primeiro episódio da terceira temporada de South Park (1999), Annie Hughes, de Gigante de Ferro (1999) e Sarah Gardner (Sra. Jardim), de Cegonhas: A História que Não te Contaram (2016). Em 2011, ainda, trabalhou como diretora em Five, uma coletânea de curtas, cada qual dirigido por uma mulher diferente, que abordam o câncer de mama como tema em comum. Após isso, Aniston ainda não voltou a se aventurar na direção de filmes.

Nesse vai e volta entre comédias, dramas e suspenses, Jennifer Aniston mostra sua flexibilidade e excelência como atriz, além de mergulhar, vez ou outra, em atividades diferentes ainda dentro do ramo cinematográfico ou televisivo. Ela pode até ser eternamente lembrada com Rachel Green, mas nunca será atriz de uma personagem só, com outras incríveis produções que marcaram sua carreira que, chegando agora aos 50 anos de idade, ainda tem muito a viver e trabalhar pela frente.

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