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O Rei Leão: uma boa nostalgia para quem aceita mudanças


Foi lançado na última quinta-feira (18) o aguardado live-action de O Rei Leão, da Disney, que divergiu os fãs entre opiniões muito positivas ou muito negativas. Para início de conversa, o filme é muito bom, mas o espectador precisa se permitir a apreciar as mudanças e novos conceitos do longa - aqueles que ficarem presos à animação provavelmente irão se decepcionar com o resultado.

Em geral, a história é basicamente a mesma já conhecida: Simba, o herdeiro do trono da selva acaba de nascer, mas não agrada em nada a seu tio Scar, que deseja ser o próximo rei. Em uma disputa nada amigável, o Rei Mufasa perde a vida e Simba, ainda muito jovem e assustado, foge e deixa o trono para trás. Enquanto aprende sobre o Hakuna Matata com seus novos amigos, Timão e Pumba, a jovem Nala e os demais animais sofrem com o reinado tirano de Scar. Simba é a única esperança para restaurar a paz.


Ao contrário da animação super colorida e com cores vibrantes, este filme opta por uma paleta de cores mais opaca e sombria que ajudam a construir a dramaticidade do longa, além dos tons de amarelo muito bem usados que remetem a selva. Com um CGI bem realista para criar os animais, deixa de lado a "fofura" da animação original de 1994, com grandes olhos ou jubas de pelos escuros, gerando muitas críticas por parte do público mais conservador, mas garantindo uma representação mais leal, que era o objetivo do filme.

E, assim como no anterior, são os personagens cômicos que ganham destaque entre o público: mais uma vez Timão e Pumba roubam a cena com suas personalidades excêntricas e piadas bocós que conquistam pessoas de todas as idades, tirando risadas mesmo em meio a um filme que retrata sede de poder, inveja, assassinato e até mesmo fake news. Se não fosse por esses dois carinhas, o filme seria intragável para as crianças - e até mesmo para alguns adultos. Tanto o live-action quanto a animação.


Até mesmo na dublagem eles são superiores: embora o trabalho de Pedro de Saint Germain e Mauro Ramos tenha sido inegavelmente incrível, Ivan Parente e Glauco Marques foram ótimos substitutos para o novo filme com suas vozes super expressivas que ganham ainda mais força nos momentos musicais. Ainda na versão brasileira, Iza é uma ótima intérprete para Nala nas canções, mas ainda sente-se uma falta de entonação para algumas falas de sua personagem. No mais, a dublagem nacional é agradável.

Sem grandes inovações no enredo e com mudanças mais visuais do que semânticas, o filme se garante como uma boa nostalgia para aqueles que sabem aceitar algumas mudanças: Scar é um ótimo vilão com ou sem juba preta, assim como um filme fictício com cara de National Geographic também pode funcionar. Afinal, o enredo de O Rei Leão é muito maior e profundo do que a caracterização de seus personagens.


Pegue seu lencinho, compre uma pipoca e corra para o cinema mais próximo: vale a pena conferir este grande lançamento da Disney.

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