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P.S. Ainda Amo Você: o clichê que tanto amamos


Após longa espera, foi lançado nesta quarta-feira, 12 de fevereiro, o filme Para Todos os Garotos: P.S. Ainda Amo Você, inspirado no segundo livro da franquia literária de Jenny Han, publicada no Brasil pela Intrínseca e adaptada para as telas pela Netflix, protagonizada por Lana Condor e Noah Centineo — com o acréscimo de Jordan Fisher para este novo projeto. 

Na trama, Lara Jean e Peter Kavinsky finalmente oficializaram seu relacionamento, mas os problemas estão só começando a surgir: enquanto Gen continua a investir em Peter e causar ciúmes em LJ, um dos destinatários das cinco cartas de amor, John Ambrose, está de volta e promete abalar os sentimentos de Lara


Todo o desenvolvimento se dá pelo ponto de vista de Lara Jean, com a personagem lidando com dramas internos e externos para tomar uma decisão importantíssima em sua vida romântica: seus sentimentos são mais fortes por Peter ou por John? Enquanto isso, Lara também se prepara para a faculdade com um estágio na casa de idosos Belleview e vê seu pai se apaixonar pela primeira vez desde a morte de sua mãe, a garota Song original.

Em relação ao livro os acontecimentos são bem semelhantes, com a inserção de alguns novos detalhes e retirada de outros, como o jogo Assassino, mas que no resultado final não incomoda a ausência, garantindo sua independência criativa sem deixar de honrar o material original. Entretanto, há alguns pontos quanto a família Song que fazem falta:


Ainda em escala reduzida ao livro, Para Todos os Garotos continua abordando a cultura sul-coreana, herdada pelas três irmãs Song por sua mãe. Logo no começo do filme há uma cena de grande riqueza cultural, apresentando o lado materno da família das meninas, mas o restante do filme volta a não se aproveitar tanto dessa narrativa.

E enquanto Lara Jean cria sua independência na história, trabalhando em seu próprio relacionamento amoroso e descobrindo novos sentimentos, suas irmãs perdem importância na narrativa: Margot, que já era apagada do segundo livro, desaparece, enquanto Kitty tem sua importância minimizada para uma simples personagem de apoio, muito diferente da leitura de Jenny Han, onde a pequena quase luta pelo papel principal. 


É claro, portanto, que o filme tem como único foco o desenvolvimento e amadurecimento de Lara Jean, dado por meio de suas primeiras decepções e confusões amorosas, a flor da pele em um filme repleto de reflexões sobre as inseguranças que acompanham o primeiro namoro, drama vivido por muitas adolescentes em todo o mundo.

Com um ato de abertura completamente musical, já sugere-se que a trilha sonora do novo filme está incrível: músicas como Better By Myself, do Hey Violet, Age of Consent, por Cayetana e até Kill This Love, do BLACKPINK, conquistam seu espaço no longa, além de Marina com o sua nova música, About Love, exclusivamente lançada para P.S. Ainda Amo Você. 


A direção e fotografia continua com o mesmo tom do primeiro filme, com closes frontais como se os personagens falassem diretamente para a câmera, intimista, mas sem deixar de caprichar nos cenários: dá vontade de tirar print de tudo e sair postando no Tumblr, de tão esteticamente planejado que seu visual é — tal como o guarda-roupa de Lara Jean, que segue impecável.

Pode sim ser o típico clichê adolescente, mas essa definição passa longe de ser sinônimo de ruim: P.S. Ainda Amo Você é um filme que conversa com seus espectadores por suas situações realistas e extremamente atuais, mostrando o agridoce dos relacionamentos e o crescimento de sua protagonista em um lembrete doce de que o amor nem sempre é fácil, mas vale a pena encarar seus obstáculos


Você é #TeamPeter ou #TeamJohn?

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