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Saindo da zona de conforto: Li Stephen King pela primeira vez


Depois de muitos anos adiando o inevitável, resolvi engolir uma dose de "vergonha na cara", sair da minha zona de conforto e ler, pela primeira vez, um livro de Stephen King. Sou medrosa, do tipo que perde o sono a noite só de ver um trailer de filme de terror, e foi este meu pavor que me afastou das obras de Stephen King por todo este tempo - afinal, o cara é ninguém menos que o Mestre do Terror. Por que eu chegaria perto de um livro dele, então?

Entre desejos e receios, cheguei a Carrie, a estranha, cuja resenha publiquei há ainda pouco tempo aqui no blog. Podem me julgar, mas escolhi este para ser o meu primeiro contato com o autor não por alguma identificação com capa, sinopse ou qualquer outra coisa que normalmente me leva a escolher um livro, mas por ser um dos menores, em quantias de páginas, dentre os publicados por King, e aqui confesso que ainda me assustam livros com mais de 400 páginas: eu sei que consigo lê-los, como já fiz antes, mas ainda há algo não identificado que me segura e me faz preferir os com menos páginas.

Pode não ter sido o melhor critério a ser utilizado, mas foi bastante eficiente para mim e a leitura conseguiu superar as expectativas que eu possuía a seu respeito. Além disso, coincidiu de Carrie ter sido a primeira obra publicada de King, sendo lançada no mercado editorial em 1974 e, no Brasil, com edição mais conhecida pela Suma de Letras, de 2013. Se fosse de propósito não teria sido tão bom.


O livro, por se tratar de um terror mais psicológico do que carnal, como falei exaustivamente na resenha já publicada, não foi tão assustador e, portanto, considerei uma boa entrada para o universo de King. Com a porta já aberta, fico curiosa para conhecer mais alguns títulos escritos por ele e já estou preparada para mergulhar de cabeça em Joyland, minha próxima leitura, escolhida dessa vez não pela grossura do livro, mas por sua temática de suspense - e, confesso, pela incrível arte da capa.

Um dia chegarei ao terror de verdade, isso é uma certeza, mas It, "A Coisa", continuará muito longe da minha lista de leituras por mais algum tempo: nem tanto pelo fator da numerosa quantidade de páginas, mas por seu conteúdo com palhaços e outras obscenidades que ainda prefiro não encarar. Pelo menos não enquanto eu não superar a vergonha que passei na última CCXP, em 2017, quando fui a única entre mais de três mil pessoas a gritar com o aparecimento de Pennywise no telão e, não satisfeita, se por a chorar logo em seguida. Eu definitivamente não tenho psicológico para lidar com isso. Nem pensar.

Voltando, Carrie foi uma boa leitura para quebrar alguns estereótipos e preconceitos que ainda possuía em relação a seu autor e abrir meus olhos para possíveis - e já esperados - novos contatos com a literatura que produz. Em babysteps irei amadurecendo milha relação com King, e talvez ainda seja cedo para afirmar qualquer coisa, mas sinto que será uma boa jornada ao lado de seus livros. 

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