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Livros com personagens coreanos e descendentes


Com o K-POP e os dramas coreanos em alta, essa é uma boa oportunidade para a representatividade da cultura coreana ganhar mais espaço também na literatura. Se a sua estante está sentindo falta de livros com personagens e/ou autores coreanos ou descendentes, segue uma lista com recomendações para obras de ficção, tanto internacionais como brasileiras:


Pule, Kim Joo So

Da autora e youtuber brasileira Gaby Brandalise, a história é inspirada nos dramas coreanos e tem um toque bem parecido com W, enquanto a protagonista Marina é uma curitibana que sofre com as constantes agressões de seu ex-namorado e misteriosamente tem sua vida cruzada por So, um rapaz de Seul atormentado pela culpa. Além da fonte de inspiração e do personagem coreano, o livro, parte ambientado na Coreia e parte no Brasil, também aborda as diferenças culturais entre o casal em desenvolvimento, incluindo as barreiras linguísticas e os mais diversos costumes locais, como alimentação, comportamento e relacionamentos. 


Para Todos os Garotos que Já Amei

Este livro foi um dos mais vendidos do ano passado após o tremendo sucesso de sua adaptação fílmica lançada pela Netflix - e de como Noah Centineo se tornou um dos atores teens mais queridos do momento. Escrito por Jenny Han, descendente de coreanos, narra a história de como as cartas de amor escritas por Lara Jean foram misteriosamente entregues a seus respectivos destinatários e como isso afetou sua vida amorosa. A falecida mãe de Lara é coreana e o pai, americano, tenta fazer de tudo para não afastar a jovem e suas duas irmãs da cultura oriental, com refeições típicas e datas comemorativas, por exemplo. Embora o filme tenham ofuscado esse lado - inclusive na escolha das atrizes -, todos os livros dessa trilogia abordam com mais detalhes os aspectos culturais dessa família americana-coreana.


Sonata Punk Rock

Neste livro da incrível Babi Dewet, brasileira já conhecida e querida entre os k-poppers e dorameiros de plantão, uma roqueirinha vai causar grande barulho ao inscrever-se em uma escola tradicional de música, principalmente quando Kim, da elite estudantil, entrar em cena com seu mau humor e extrema beleza que confundirão o coração de Valentina. Kim é o típico bad boy dos dramas coreanos que tem um comportamento inicialmente ridículo, influenciado por um segredo obscuro, mas que cresce e amadurece ao debater-se com uma pessoa que, ao contrário de todas as outras, encontra-se indisposta a satisfazer suas vontades e tem a coragem de bater de frente com ele. O livro é o primeiro da série Cidade da Música e no segundo, Allegro em Hip-Hop, a representatividade asiática segue em continuidade com Camila, neta de japoneses. 


O Sol Também é uma Estrela

Nicola Yoon, também descendente de coreanos, colocou um pouco de sua cultura no personagem Daniel, de O Sol Também É Uma Estrela, livro que se tornou um dos mais vendidos do The New York Times e terá sua adaptação cinematográfica lançada em breve. Na obra, Natasha é uma jovem muito cética para relacionamentos amorosos, mas se vê envolvida em um romance efêmero quando, a 12 horas de ser deportada para a Jamaica com sua família, conhece o bom Daniel que irá mudar a sua vida. "Cada momento de nossas vidas nos trouxe a este instante único. Há um milhão de futuros diante de nós. Qual deles se tornará realidade?"


Por favor, cuide da mamãe

A escritora sul-coreana Shin Kyungsook se tornou um tremendo sucesso internacional após a publicação de seu livro Por favor, cuida da mamãe (엄마를 부탁해) em 2008. O livro chegou no Brasil pela Intrínseca em 2012 e conta a história de Park Sonyo, uma mãe de cinco filhos que desapareceu aos 69 anos. A trama é narrada por seus filhos, seu marido e por si mesma, contado sob o olhar de cada um essa triste história de uma mulher humilde do interior que foi acidentalmente deixada para trás em uma plataforma de Seul e perdeu o rumo para a casa. À sua procura, seus entes queridos vivem em meio ao remorso e as dores enquanto descobrem, ainda, fatos que nunca haviam imaginado sobre Sonyo. 


Maze Runner

Nessa distopia adolescente, um grupo de jovens é misteriosamente preso em uma clareira cercada por um labirinto. Sem suas memórias, tentam sobreviver no local enquanto buscam uma forma de escaparem. Um destes clareanos, como se denominam, é Minho, de ascendência sul-coreana. Ao contrário dos demais personagens listados nesta publicação, Minho, por sua situação atual, não compartilha questões culturais com o leitor, mas amo tanto esta saga literária que não poderia perder a chance de recomendá-la a outras pessoas.



Este livro da Rainbow Rowell foi originalmente publicado em 2012 e, como a própria sinopse descreve, "é engraçado, triste, sarcástico, sincero e, acima de tudo, geek", contando a história de amor entre dois jovens vizinhos: Eleanor, que não se encaixa nos padrões de beleza, e Park, descendente de coreanos que se apaixona pela garota. São dois personagens marginalizados pela sociedade e lutando para descobrirem suas próprias identidades em meio a preconceitos que manifestam por si mesmos. 


Emergency Contact

O romance de estreia de Mary H.K. Choi já está disponível em inglês e será lançado em breve no Brasil. Americana-coreana, essa autora afirma ter deixado transparecer um pouco de sua cultura para a narrativa de sua obra que aborda um romance extremamente contemporâneo, desenvolvido via mensagens de textos que começaram a ser trocadas entre dois jovens após um incidente no qual se conheceram.

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3 Comentários

  1. Olá! Adorei a lista, já li 5 dessas dicas e vou procurar os outros livros com toda certeza! Abraço!

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  2. Estou procurando o livro " Prado Vazio "
    Escritora coreana
    Não me lembro do nome dela.

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