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Dreamcatcher lança DejaVu, comeback impecável com toques de Game of Thrones


Se você ainda não tinha superado Piri, lançada no começo do ano, DejaVu chegou para desestruturar ainda mais o fandom InSonmia, que continua a se surpreender com os conceitos inovadores e muito bem executados que o Dreamcatcher tem apresentado desde seu debut, em 2017.

A nova música faz parte do primeiro mini-álbum especial do grupo, Raid of Dream, que nasceu no dia 18 de setembro de 2018. Como faixa título, DejaVu recebeu um MV, lançado no mesmo dia. O vídeo conseguiu ultrapassar a marca de um milhão de visualizações em cerca de 30 horas desde seu lançamento, sendo o MV mais rápido do grupo a atingir esse número e comprovando, ainda, o quanto o Dreamcatcher está crescendo. 


O vídeo é passível de diversas teorias, sendo a principal a que Yoohyeon é uma rainha tirana que se afastou de ou matou todas as pessoas ao seu redor, inclusive sua melhor amiga e fiel companheira, Jiu, para garantir seu objetivo: o trono. Bem ao estilo Daenerys Targaryen, de Game of Thrones, se Jon Snow não tivesse agido antes.

Na letra da música, cantam sobre um sentimento de déjà vu que as fazem querer se manter perto da pessoa amada que, um dia, nesta realidade ou em outra, deixaram partir, restando apenas feridas profundas. A letra sustenta a teoria de que a integrante Yoo, embora tenha alcançado seus objetivos, não está vivendo em plena felicidade por estar sentindo as dores da perda de Jiu.


Com elementos medievais e uma belíssima cinematografia, o vídeo mais se assemelha de um filme hollywoodiano de alto orçamento que de um clipe musical, tamanha sua qualidade. Os efeitos visuais são muito bem trabalhados, tais como a paleta de cores, tratamento de sombras e escolha de enquadramentos, que funcionam em perfeita harmonia e elevem ainda mais o nível dessa produção.

DejaVu faz parte de uma campanha em parceria com o King's Raid, um jogo móvel de RPG desenvolvido pela Vespa. Para o projeto de collab, foi lançada ainda uma versão japonesa da música principal, incluindo um clipe com cenas do jogo, como pode ser visto no vídeo abaixo:


No mini álbum, não há uma música que fuja da qualidade padrão do grupo. A intro, embora sem a presença de vocais, é uma mistura curiosa e funcional de diversos estilos, que passam do eletrônico, ao trap e rock, em uma pegada experimental que deu certo. The Curse of the Spider, que toca logo após a faixa principal, honra seu nome místico com uma mudança de ritmos que hipnotizam o ouvinte e, assim como anterior, facilmente poderia ter sido a trilha sonora de um jogo ou abertura de anime.

Silent Night, quarta música do álbum, enfatiza os vocais das integrantes que, embora de tons extremamente diferentes, se completam perfeitamente, assim como o rap de Dami é essencial. O desfecho é completamente inesperado, mas de um jeito absurdamente positivo. Dreamcatcher nunca decepciona. Já Polaris, a última do álbum, opta por um envolvimento mais dramático e melancólico, que não pode faltar. Na letra, "o seu amor é o mais importante, dentre o de todas as pessoas", em uma doce homenagem aos fãs.


Nestes dois dias de lançamento, o grupo teve seu showcase de comeback, além de apresentações no M!Countdown e no Music Bank, dois dos maiores shows musicais semanais da Coreia do Sul. Os vídeos ao vivo proporcionaram aos fãs uma maior visão da coreografia, uma vez que o clipe acaba focando no enredo dramático, e a perfeição é expandida até mesmo para o quesito dança.

A coreografia é muito bem pensada para um septeto, enfatizando o trabalho em grupo e harmonia das meninas. Com divisões em sub-grupos, os passos de uma integrante ganham forças ao se completarem com o de outra, abusando do efeito dominó e espelho para criar uma coreografia visualmente impactante.


O figurino tem parte mesmo na coreografia, com mangas longas que deslizam e voam em meio a coreografia como asas, deixando tudo ainda mais lindo. O modo como o Dreamcatcher é profissional ao lidar com as roupas também é incrível, demonstrando grande habilidade de dançarem majestosamente mesmo com roupas que, se vestidas por um amador, poderiam causar grandes problemas.

O grupo também chamou atenção da mídia com este lançamento: a música ficou na primeira colocação de charts de nove países, além de mais posições dentro do TOP 10 - incluindo #1 no Top Mundial do iTunes e 8º no Brasil. Nas redes sociais, o grupo foi o assunto principal do Twitter brasileiro na manhã de quarta-feira (18), criando tendência ao ser comentado inclusive por não-fãs, que confundiram a tag #DejaVu com a banda de forró Djavú, que foi um grande sucesso nacional no início dos anos 2000.


Não há dúvidas de que o Dreamcatcher veio para ficar. Seu estilo único é facilmente reconhecível entre os fãs do estilo musical, no qual o grupo se destaca por sua personalidade própria e conceito que já virou sua marca registrada: somente o Dreamcatcher consegue executar os conceitos do Dreamcatcher, porque foi algo criado sob medida para elas.

Embora seja um lançamento recente, os números já nos permitem dizer que DejaVu é, sim, um dos maiores atos da carreira do grupo. Também podemos afirmar que o Dreamcatcher está em uma crescente que, ainda que pareça lenta, está levando o grupo de passo a passo para o centro dos holofotes, lugar que merecem tamanho talento, dedicação e empenho que deixam visível a cada nova música ou álbum lançado. Não foi diferente com Raid of Dream, mais um hinário para a discografia impecável do Dreamcatcher

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