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Na estante dos k-idols: livros lidos por cantores de k-pop

Na estante dos k-idols: livros lidos por cantores de k-pop

Vários idols de k-pop são conhecidos por serem leitores assíduos, uma característica que acaba influenciando seus fãs a lerem mais também — além de alavancarem a venda dos título, transformando-os em best-sellers instantâneos que esgotam nas livrarias da Coreia do Sul. 

Confira cinco livros que os idols de k-pop leram e que também foram publicados no Brasil!

Na estante dos k-idols: livros lidos por cantores de k-pop

Queria morrer, mas no céu não tem tteokbokki

Lido por: RM, do BTS
Autoria: Baek Sehee
Editora: Universo dos Livros
Tradução: Rafael Bisoffi
Onde comprar: Amazon

Baek Sehee é uma jovem adulta com uma personalidade ansiosa e depressiva. A verdade é que, desde pequena, ela era introvertida e ultrassensível ― e as páginas do seu diário da infância não escondem que ela se sentia meio para baixo com frequência. Mesmo enquanto cai na risada com seus amigos, Baek sente um vazio interno profundo e que não faz sentido para ela.

Agora, na fase adulta, além de conseguir pequenas doses de felicidade com a sua comida de rua favorita ― o tteokbokki, um bolinho de arroz quente e picante ―, Baek decide buscar na terapia uma ajuda mais certeira, e não comestível. Ela busca entender a si mesma e finalmente encontrar explicações e mais nitidez sobre a própria personalidade, que parecem ter lhe faltado durante toda a sua vida.

Na estante dos k-idols: livros lidos por cantores de k-pop

Confissões

Lido por: Yeri, do Red Velvet
Autoria: Kanae Minato
Editora: Gutenberg
Tradução: Rogério Bettoni
Onde comprar: Amazon

O mundo da professora Yuko Moriguchi girava em torno da pequena Manami, uma garotinha de 4 anos apaixonada por coelhinhos. Agora, após um terrível acontecimento que tirou a vida de sua filha, Moriguchi decide pedir demissão.

Antes, porém, ela tem uma última lição para seus pupilos. A professora revela que sua filha não foi vítima de um acidente, como se pensava: dois alunos são os culpados. Sua aula derradeira irá desencadear uma trama diabólica de vingança. Narrado em vozes alternadas e com reviravoltas inesperadas, Confissões explora os limites da punição, misturando suspense, drama, desespero e violência de forma honesta e brutal, culminando num confronto angustiante entre professora e aluno que irá colocar os ocupantes de uma escola inteira em perigo.

Na estante dos k-idols: livros lidos por cantores de k-pop

Kafka à beira-mar

Lido por: Jisoo, do BLACKPINK
Autoria: Haruki Murakami
Editora: Alfaguara
Tradução: Leiko Gotoda
Onde comprar: Amazon

Kafka à beira-mar é um dos romances mais ambiciosos do escritor japonês Haruki Murakami, e uma das mais surpreendentes obras da literatura contemporânea. Centrado na jornada de dois personagens, é um livro imaginativo, com referências que vão do mundo pop japonês às tragédias gregas. Kafka Tamura é um solitário menino de quinze anos que decide fugir da casa do pai para escapar de uma terrível profecia, além de tentar encontrar a mãe e a irmã, que partiram quando ele ainda era criança. Leva poucos pertences numa mochila e não sabe nem ao menos que rumo seguir. Sua rota de fuga irá se cruzar, inevitavelmente, com a de Satoru Nakata, um homem idoso que, após passar por um trauma inexplicável na infância, adquiriu estranhos poderes sobrenaturais. A odisseia desses personagens, tão misteriosa para eles quanto para nós, será pontilhada por provações e descobertas, numa das mais surpreendentes obras da literatura dos últimos anos.

Na estante dos k-idols: livros lidos por cantores de k-pop

Kim Jiyoung, nascida em 1984

Lido por: Irene, do Red Velvet
Autoria: Cho Nam-Joo
Editora: Intrínseca
Tradução: Alessandra Esteche
Onde comprar: Amazon

Na estante dos k-idols: livros lidos por cantores de k-pop

O Meu Pé de Laranja Lima

Lido por: IU
Autoria: José Mauro de Vasconcelos
Editora: Melhoramentos
Ilustração: Jayme Cortez
Onde comprar: Amazon

Um clássico da literatura brasileira, com adaptações para a televisão, o cinema e o teatro, O Meu Pé de Laranja Lima é desses livros que marcam época. Lançado em 1968, trata-se de uma história fortemente autobiográfica, que demonstra a mão de um escritor experiente, ciente do efeito que pode provocar nos leitores com suas cenas e a composição de seus personagens. O protagonista Zezé tem 6 anos e mora num bairro modesto, na zona norte do Rio de Janeiro. O pai está desempregado, e a família passa por dificuldades. O menino vive aprontando, sem jamais se conformar com as limitações que o mundo lhe impõe – viaja com sua imaginação, brinca, explora, descobre, responde aos adultos, mete-se em confusões, causa pequenos desastres. As surras que lhe aplicam seu pai e sua irmã mais velha são seu suplício, a ponto de fazê-lo querer desistir da vida. No entanto, o apego ao mundo que criou felizmente sempre fala mais alto. Só não há remédio para a dor, para a perda. E Zezé muito cedo descobrirá isso. A alegria e a tristeza não poderiam estar mais bem combinadas do que nestas páginas. E isso, se não explica, justifica a imensa popularidade alcançada pelo livro.
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