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Harry Shum Jr. relembra Glee e fala sobre representatividade asiática


Um dos primeiros papéis de sucesso de Harry Shum Jr. foi como Mike Chang na série Glee, que entre os anos de 2009 e 2015 já começava a lidar com assuntos de representatividade na televisão juvenil. Em entrevista recente ao Commit Or Quit, podcast comandado pelo cantor de k-pop Eric Nam, o astro relembra seus dias no seriado musical e fala sobre ser "o cara asiático" da produção.

Quando perguntado sobre ser um dos primeiros asiáticos a ter essa posição de destaque na grande mídia americana, Harry prontamente nega, relembrando que há diversas outras pessoas que vieram antes dele e merecem os créditos, mas ainda afirma que fez o possível para representar a comunidade da melhor forma:

"Eu cresci assistindo a muitos filmes e, acho que vocês vão concordar, as vezes você está assistindo e fica "olha, tem um cara asiático" e nós falamos sobre isso, embora as pessoas possam não entender o quão importante isso é. Eu acho que é muito importante para vários de nós porque a gente quer ter algum tipo de associação com aquilo que estamos assistindo. E não é que todo filme precisa ter alguém que pareça com você, porque também acho importante mostrar a diversidade nos grupos de pessoas que ainda não estão aparecendo em projetos.", comenta.

Ao pensar diretamente sobre atuar em Glee, Harry responde: "Eu acho que em Glee [a oportunidade] surgiu porque eu estava indo muito bem como dançarino. Eu fazia turnês, músicas, vídeos musicais, e então comecei a fazer televisão." 


Nostálgico, revela detalhes sobre a sua audição para o papel de Mike Chang: "A audição foi assim: eles precisavam de um dançarino que meio que atuasse. Foi bem assim a coisa. Era isso que eles procuravam. O elenco era muito talentoso nas mais diferentes formas, mas muitos deles não eram dançarinos."

Entretanto, em nenhum momento desdenha das habilidades de dança do elenco: "Haviam muitos números musicais e não posso dizer que eles não eram capazes de dançar, é que nós tínhamos que aprender essas coreografias muito rápido. As vezes tínhamos só um dia [para aprender] e então filmar para tipo, milhões de pessoas. É muita pressão para qualquer tipo de ator, até para mim as vezes. Mesmo sendo um dançarino profissional, eu ficava tipo 'Meu Deus, eu não sei o que vou fazer, porque eles estão me colocando no centro pra garantir que não vou estragar'."

Harry Shum fala, ainda, sobre o estereótipo dos asiáticos em Hollywood: "Enquanto estava no programa, sentia que não representava toda a comunidade, mas gostaria de fazer questão de que isso fosse representado corretamente, na medida do possível. Mesmo que muito não estivesse sob meu poder, o que eu podia fazer era, seja lá o que estivesse escrito [no roteiro], eu poderia atuar de uma forma que fosse o mais longe possível de qualquer estereótipo que já foi mostrado em séries televisivas".

Assista ao trecho completo do Podcast logo abaixo, com legendas em inglês:

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