BLACKPINK: Light Up The Sky — Um documentário intimista sobre os bastidores da fama
17 outubroBLACKPINK: Light Up The Sky, o primeiro filme-documentário do quarteto feminino, teve sua estreia no dia 14 de outubro de 2020 pela Netflix e colocou em cena o lado humano das artistas que parecem perfeitas nos palcos, mas são apenas jovens de 20 e poucos anos lutando pela realização de um sonho em um cenário extremamente competitivo chamado K-POP e comprovando a máxima teamwork makes the dream work.
Administrado pela YG Entertainment, o BLACKPINK é atualmente reconhecido como o maior grupo feminino de K-POP devido a toda a sua força internacional adquirida em uma constante ascensão e revolução como artistas que, inclusive, se tornaram o primeiro girlgroup sul-coreano a performar no Coachella, em 2019.
O que poucos sabem é que por trás dos MVs de alto orçamento e das coreografias sincronizadas há horas e horas de ensaio, dor e sofrimento, e que muito antes disso, quando ainda eram apenas trainees, artistas em treinamento, enfrentavam a solidão, a saudade dos pais e o medo de não conseguirem realizar seus sonhos.
Para mostrar o passo a passo dessas garotas e como elas passaram de simples adolescentes para os grandes nomes da música que hoje são, o documentário revisita a infância de Jisoo, Jennie, Rosé e Lisa e reconstrói, entre entrevistas e arquivos pessoais, toda a sua jornada até os mais recentes eventos da carreira do BLACKPINK, com os preparativos para o lançamento de seu primeiro álbum completo, THE ALBUM.
BLACKPINK: Light Up The Sky é bastante intimista sem se tornar invasivo, o que é uma linha tênue mas muito importante para tratar com o devido respeito as garotas — e seu "sempre pronto para atacar" fandom, o BLINK. Caroline Suh, como diretora, foi extremamente profissional em sua abordagem para este documentário.
Com sua ascendência coreana, a cineasta sabe, mais do que ninguém, o quanto a mídia pode ser sensacionalista ao tratar de culturas do leste asiático como algo exótico. São inúmeras as reportagens por aí que enfocam o "lado sombrio do K-POP" com total desrespeito a fim unicamente de conquistar alguns cliques desesperados, e isso felizmente não se faz presente no documentário.
A diretora, inclusive, revisita as origens do K-POP para apresentar ao espectador como, desde os anos 90, artistas como Seo Taiji and Boys e H.O.T já estavam ajudando a construir esse legado que hoje foi internacionalmente popularizado por grupos como BTS e BLACKPINK para, só então, contar como foi o caso específico deste meteórico quarteto feminino. Cada história é uma história, mas o ontem é importante para o hoje e para o amanhã, e o documentário reconhece e respeita essas ideias.
As falas das garotas, palavra por palavra, emocionam o público. Como fã, é difícil não deixar as lágrimas rolarem ao ouvir essas quatro talentosas e carismáticas meninas dizendo que não se sentiam o suficiente, que tinham seus sonhos menosprezados pela própria família e o quão difícil era para elas ver uma trainee sendo cortada da empresa todos os meses, com o medo frequente de serem as próximas a dizer adeus a um sonho.
Elas jamais imaginaram que estariam nesta posição de tamanho respeito e reconhecimento que ostentam hoje, e todo o sangue, suor e lágrimas que desprenderam no passado (e ainda hoje, a cada novo álbum, single ou evento) fazem delas extremamente merecedoras de toda fama adquirida ao longo destes quatro anos curtos, mas ainda repletos de sucesso. E ainda há muito a vir pela frente.
Neste quesito, a participação do produtor Teddy no longa documental é de extrema importância. Ver a relação pessoal que surgiu no meio profissional produtor-estrelas por si só já é algo interessante de se acompanhar, mas cada palavra de Teddy deixa claro como ele foi, e ainda é, a pessoa que mais acreditou no potencial de Jisoo, Jennie, Rosé e Lisa e ajudou-as a chegar onde elas estão hoje, respeitando as individualidades das garotas e sempre ouvindo aos pedidos do público para entregar a melhor faceta possível do BLACKPINK.
O filme mostra como, ao contrário do que muitos pensam, a opinião das garotas é levada em consideração em todos os trabalhos por elas executados, desde a gravação e seleção das músicas para um novo álbum ao figurino que elas vestirão nas performances e eventos oficiais, muitas vezes compradas pelas próprias.
Como o próprio documentário destaca, quando se trata de um grupo tão diverso como BLACKPINK, é preciso levar em conta a cultura e os gostos de cada uma das garotas para que tudo funcione, é preciso que as quatro integrantes estejam alinhadas para o que é melhor para o grupo, para o coletivo, e a forte amizade delas torna as discussões mais fáceis e fluídas — e no dia em que elas estiverem de saco cheio do trabalho duro, sabem que sempre podem contar com a energia positivista da Lisa para levantar os ânimos da equipe.
Equipe é a palavra chave, aliás. Mais do que um grupo, girlgroup ou quarteto, o BLACKPINK deve ser lembrado como uma equipe. Desde o começo, mesmo sem elas saberem, mesmo antes de qualquer produtor do grupo sequer imaginar, o BLACKPINK já estava destinado a ser formado por estas quatro garotas que se deram tão bem desde o primeiro momento e que, juntas, emanam uma sinergia nunca antes vista no universo do K-POP.
Existem amizades verdadeiras dentro do cenário musical, mas o que o BLACKPINK tem é especial. É família. E é essa união tão inesperada, mas igualmente verdadeira, que faz delas o que elas são. Um grupo único que prova como os opostos mais do que se atraem: se completam. Jisoo, Jennie, Rosé e Lisa são incríveis como indivíduos, mas brilham ainda mais quando estão no mesmo palco, fazendo a mágica acontecer.
BLACKPINK: Light Up the Sky tinha tudo para ser mais um recorte sensacionalista com uma visão ocidentalizada e orientalista do cenário do K-POP, subestimando qualquer ascensão que saia deste mercado, mas provou ser muito mais do que isso. Provou ser uma reconstrução humilde, sincera e realista de toda a história de luta e dedicação do BLACKPINK.
Um verdadeiro presente não só para os fãs, que se emocionarão assistindo a essa imersão tão profunda na vida pessoal e profissional das quatro artistas que amamos acompanhar, mas um presente às próprias garotas por terem seu trabalho tão puramente reconhecido e celebrado na maior plataforma de streaming. Vale a pena conferir.
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