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As Aventuras de Panda e seus Amigos, o precursor de Meu Amigo Totoro


Lançado no Japão em 1972, antes mesmo da existência do Studio Ghibli, As Aventuras de Panda e seus Amigos (パンダ・コパンダ, Panda Kopanda) é um filme animado em curta-metragem escrito e criado pelo mestre Hayao Miyazaki, com direção do também aclamado Isao Takahata. A obra é vastamente creditada como precursora de Meu Amigo Totoro, dada sua semelhança com o popular título. 

Na trama, Mimiko é uma garotinha órfã que vive com a avó. A senhora precisa se ausentar por alguns dias, mas a menina não fica sozinha: com um bebê panda e seu pai falante decididos a fazerem da jovem sua família, Mimiko vive novas aventuras — até a dupla animal, fugitivos do zoológico, começar a ser perseguida pela polícia. 


Tudo se desenvolve em cerca de 35 minutos de duração, passado de forma leve e consideravelmente mais infantil que os filmes pós-Ghibli de Miyazaki e Takahata. Tem um toque fofo de Cachinhos Dourados, e conquista principalmente pela doçura e ingenuidade da protagonista e seu afeiçoamento imediado ao pequeno panda, igualmente adorável. 


O pai, mais velho e falante, viria a ser um Totoro no fim dos anos 80, podendo ser descrito como o pai do principal ícone do estúdio. Entretanto, sua primeira versão ainda pode parecer um pouco bizarra para os espectadores mais atuais, causando certa estranheza que foi trabalhada e consertada para a edição finalizada no Studio Ghibli. 


A produção também foi uma das responsáveis pelo surgimento da tendência de amor por pandas no Japão, quando meses antes de sua estreia o governo do país emprestou dois pandas-gigantes da China para o Zoológico de Ueno, o mais antigo do país, aberto em 1882 e que segue em atividade até hoje. 

As Aventuras de Panda e seus Amigos não é uma grande narrativa, tampouco o tenta ser, mas é totalmente digna de seu tempo pela mensagem escrita nas entrelinhas: enquanto as crianças se divertem com as aventuras dos personagens, os adultos recebem uma dose de frescor que, em meio às provações cotidianas, deixamos de lado. É um lembrete de que, no fim do dia, precisamos parar e respirar.


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1 Comentários

  1. mdss que nostalgia. assisti esse filme quando era pequeno e eu adoro ele, dps comecei a lembrar dele. muito bom mesmo

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