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Resenha | Coraline ficou ainda melhor na edição da Intrínseca

Coraline ficou ainda melhor na edição da Intrínseca [RESENHA]

Coraline é um dos meus livros preferidos de todos os tempos. Escrito por Neil Gaiman, a obra que inspirou a popular animação em stop-motion de 2009 já circula pelas livrarias de todo o mundo desde 2002, mas essa novela fantástica e sombria conseguiu ficar ainda melhor com uma nova roupagem lançada em 2020 pela Editora Intrínseca, aqui no Brasil. 
A história vencedora dos prêmios Hugo e Nebula Award continua a mesma: Coraline é uma garotinha que acabou de mudar com sua família para uma nova casa — que, na verdade, é apenas uma parte de uma mansão antiga transformada em condomínio. Seus pais estão sempre muito ocupados sendo adultos e, entediada, a garota começa a explorar seu novo lar até encontrar uma porta estranha que a leva para "a outra casa": uma casa idêntica a sua e com pais idênticos aos seus, exceto pelos botões no lugar dos olhos.

Coraline ficou ainda melhor na edição da Intrínseca [RESENHA]

A Outra Mãe tenta convencê-la de que ela será mais feliz neste mundo construído especialmente para Coraline, mas não demora muito para a garota descobrir as profundezas sombrias ocultas deste outro lado da porta e, com a ajuda de um gato falante e muita coragem, tentará colocar sua vida de volta nos eixos, além de dar uma forcinha àqueles que precisam de sua ajuda para se libertarem. 

O enredo, como dito na resenha da edição anterior, traz grandes semelhanças a Alice no País das Maravilhas (1865) e O Jardim Secreto (1911), de Lewis Carroll e Francis Hodgson Burnett, respectivamente, além de um toque de Tim Burton que faz o público desejar uma adaptação em live-action dirigida pelo cineasta de Edward Mãos de Tesoura (1990) e O Lar das Crianças Peculiares (2016), que traria uma ótima visão a um possível filme futuro.  


O diferencial desta nova publicação é o seu acabamento estético, com ilustrações de Chris Riddell que já haviam sido lançadas nos Estados Unidos em 2012, para a comemoração do décimo aniversário de publicação da obra, mas que são completamente inéditas no Brasil. Em capa dura, a edição física ganha laterais roxas, fitilho e um marcador exclusivo que, com certeza, é um mimo belíssimo.

A diagramação também é incrível: com letras grandes, bem espaçadas e com ótimas margens, a leitura se torna extremamente fluída, permitindo que os olhos trabalhem por mais tempo devido aos respiros presentes em sua paginação. Àqueles que gostam de devorar livros em uma única passada, Coraline é a obra perfeita! 

Coraline ficou ainda melhor na edição da Intrínseca [RESENHA]

O trabalho fica completo com as ilustrações imitando tinta de caneta que, acompanhadas de uma breve citação, iniciam cada capítulo com um pequeno spoiler do que vem a seguir. Atentar-se aos detalhes, como as miniaturas presentes acima de cada novo capítulo, trarão uma percepção ainda mais complexa da obra, extremamente rica tanto em texto quanto em imagem. 

Mesmo que você já tenha em mão edições anteriores da obra, vale a pena adquirir esta nova publicação e, mais uma vez, se inspirar com o protagonismo corajoso de Coraline em sua fantástica jornada rumo a imaginação. — e se você ainda não leu ou não possui essa obra, não pense duas vezes: a edição da Intrínseca é mais do que perfeita e, com certeza, te fará mergulhar de cabeça neste universo belíssimo criado por Neil Gaiman

Comprando pelo link acima você ajuda o Elfo Livre a se manter no ar. ♡

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