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Kingdom, a mistura perfeita de zumbis e drama histórico na Netflix


Os dramas coreanos chegaram de vez à Netflix, garantindo até mesmo algumas produções originais da plataforma de streaming, como Kingdom. Misturando ação e suspense, a trama teve estreia em janeiro de 2019 e até mesmo ganhou uma segunda temporada em março de 2020, tamanho seu sucesso.

Baseado na webcomic Land of the Gods, escrita por Kim Eun Hee e ilustrada por Yang Kyung Il, o drama de ficção-história se passa na Dinastia Joseon (1392-1897), assolada por uma epidemia que está transformando toda a plebe e a nobreza em zumbis aterrorizantes em zumbis e ameaçando a existência de todo o reino.


A história acompanha a jornada de Lee Chang (Ju Ji Hoon), príncipe que perde sua posição de herdeiro após ser dado como traidor e é enviado em uma missão suicida para investigar a praga que tem se espalhado pelo país. A traição na verdade é uma farsa, mentira inventada pela Rainha para dar um golpe de estado na ausência do Rei, que está entre a vida e a morte devido à praga.

O elenco é formado por nomes já muito conhecidos entre o público coreano e fãs internacionais de sua dramaturgia, incluindo Jihoon, que já havia atuado em Mask (2015), e Ryu Seungyong, lembrado principalmente pelo filme Miracle in Cell No. 7 (2013). É no elenco feminino, entretanto, que mora o principal destaque de Kingdom: Bae Doona.


No papel de Seobi, uma enfermeira de bom coração que se aliará ao príncipe nessa luta contra o vírus zumbi e contra o golpe da rainha, torna-se um dos nomes mais importantes para a produção. A atriz já havia trabalhado em O Hospedeiro (2006), filme de Bong Joon-ho, e no drama Stranger (2017), mas é principalmente conhecida por sua performance na série Sense8 (2015-2018), outro fruto Original Netflix.

Além do roteiro brilhantemente executado, Kingdom chama a atenção por seus efeitos visuais quase cinematográficos, o que só é possível graças ao seu bondoso orçamento que ultrapassa os US$1.5 milhões POR EPISÓDIO! A maquiagem dos zumbis também é muito detalhista, e o vídeo abaixo mostra o delicado (e trabalhoso) processo, 100% manual, que transforma os figurantes em monstros aterrorizantes.


Todo o cuidado para fazer de Kingdom um sucesso está rendendo os frutos: a série coreana se tornou um grande destaque da Netflix, e muito dessa fama se deve à veiculação na mídia certa: Kim Eunhee, roteirista, diz que Kingdom não seria possível em uma emissora tradicional coreana, e por isso um streaming globalizado serviu muito bem.

Em suas próprias palavras, "Na Coreia, os dramas de TV geralmente são veiculados nas chamadas emissoras públicas, e esses canais geralmente são assistidos pelas famílias, o que significa que os programas geralmente são classificados como mais baixos para um público mais amplo e são avaliados com regras mais rígidas. Fumar e falar palavrões não é permitido e, mesmo que as espadas sejam permitidas, as facas devem ser borradas. Nem preciso dizer que cenas sangrentas que mostram danos a cadáveres são tabus. Sob tais circunstâncias, era quase impossível fazer um drama de zumbis em que eles só podem ser parados por decapitação!". Leia a entrevista completa aqui.


A Netflix permitiu que Kingdom viesse a público com todo o sangue e violência possível, configurando não só a maior liberdade criativa de seus roteiristas e diretores que, na televisão coreana, seriam limitados pelas censuras, como também ao permitiu maior acessibilidade internacional, transformando-a em um verdadeiro sucesso de audiência e crítica em todo o mundo. Inclusive no Brasil.

Com duas temporadas lançadas, a história ainda está longe de acabar e os fãs da dramaturgia coreana ganharam um novo motivo para assistir a série: atriz conhecida pelo filme The Thives (2012) e o drama A Lenda do Mar Azul (2017) fez uma pequena aparição no último episódio da segunda temporada, entregando ao público que sua presença será mais do que essencial para os próximos episódios de Kingdom. Saiba mais sobre sua participação.


E embora a terceira temporada ainda não tenha sido oficialmente confirmada, o sucesso de sua segunda fase indica que ela está prestes a acontecer, só não foi divulgada ainda. Entretanto, é certo que material para sua continuidade não vai faltar: a roteirista Kim já afirmou em entrevista que pode escrever até a décima temporada! E com certeza gostaríamos de assistir o sucesso de Kingdom perdurar por ainda muitos anos.

E você, o que está achando de Kingdom? Ansioso para a terceira temporada? Conte para o Elfo Livre as suas opiniões sobre essa série coreana de enorme sucesso aqui nos comentários!

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