Escolha do editor

5/random/post-list

Ad Code

Anúncios

The King: Eternal Monarch — um drama imperfeito, mas marcante


The King: Eternal Monarch, conhecido no Brasil pelo nome traduzido de O Rei Eterno, foi um drama da SBS que conquistou espectadores em todo o mundo graças a sua transmissão mundial garantida pela Netflix.  A produção que mistura romance e ficção científica foi ao ar entre os meses de abril e junho de 2020 e, passadas as primeiras impressões, o Elfo Livre retorna para o veredito final do drama. 

A história acompanha Lee Gon (Lee Minho), um monarca que precisou assumir o trono muito jovem, após ver o próprio pai ser assassinado por um tio traidor. A cena do crime deixa um objeto misterioso: um crachá que data 20 anos no futuro. Kim Taeeul (Kim Goeun) é a dona deste crachá e ela existe em uma realidade paralela, na qual vive como policial e terá sua vida virada de cabeça para baixo com a chegada de um lunático que jura ser o rei da Coreia. 


Relembrando o impacto inicial, The King trouxe toda uma superprodução cinematográfica que encantou ou olhos, mas também soube lidar muito bem com um roteiro complexo sobre linhas temporais e grandes vinganças familiares, sem deixar de lado o bom e velho romance. Entretanto, a melhor jogada do roteiro foi apresentar ao público uma realidade na qual a monarquia ainda é uma realidade da Coreia do Sul, trazendo um toque de sageuk aos dramas contemporâneos e, assim, agradando a fãs de ambas narrativas.

Leia tambémEntenda os mundos paralelos de The King: Eternal Monarch (O Rei Eterno)

Tudo isso gerou grandes expectativas no público, o que acabou se perdendo um pouco no decorrer dos 16 episódios: o drama não conseguiu manter o alto nível em todos os seus capítulos. O episódio final foi particularmente decepcionante por apresentar acontecimentos de extrema importância para o desfecho de forma muito corrida, enquanto os capítulos anteriores foram um tanto lentos.


A finalização em si não foi ruim, deixando todas as perguntas bem-respondidas em sua conclusão e entregando um final satisfatórios para seus protagonistas (e também aos secundários), mas a sequência dos eventos poderia ter sido melhor distribuída ao longo da reta final para que o público pudesse digerir melhor os acontecimentos.

Apesar dos tais desapontamentos quanto ao ritmo da narrativa, The King: Eternal Monarch foi um bom e memorável drama, que garantiu ainda alguns aspectos marcantes: da mesma roteirista de Goblin (Guardian: The Lonely and Great God), trouxe algumas referências propositais a cenas de seu grande sucesso anterior, e até a OST Orbit, cantada pela Hwasa (MAMAMOO), lembra o hino Stay With Me em seu instrumental inicial.


O elenco, entretanto, é o principal atrativo para o drama com a união de Lee Minho (The Legend of The Blue King) e Kim Goeun (Goblin), dois dos maiores nomes do atual cenário da dramaturgia sul-coreana. Neste quesito lembra ainda The Heirs, outro drama roteirizado por Kim Eunsook que trouxe atores de ponta para o trabalho.

A carta na manga foi a interpretação de Woo Dohwan: o ator já tinha trabalhado em alguns dramas de sucesso, como Save Me (2017) e Tempted (2018), mas pôde colocar seus talentos a prova com a dualidade de seus personagens — a aparência, o sotaque, a postura e a personalidade dos dicotômicos papéis foram perfeitamente executados pelo astro, que roubou a cena do protagonista e aumentou sua base mundial de fãs.


O drama registrou baixa audiência na Coreia do Sul, mas o interesse internacional em cima de O Rei Eterno foi surreal: a hashtag #TheKingEternalMonarch chegou a entrar para os assuntos do momento no Brasil em diversas sextas e sábados ao longo de seu lançamento, dias em que chegam os novos episódios à Netflix.

Desta forma, The King: Eternal Monarch pode lá ter tido os seus problemas rítmicos, mas ainda conseguiu se concretizar como um dos mais relevantes lançamentos do ano de 2020 e não será facilmente esquecível. Imperfeito, mas marcante, The King: Eternal Monarch pode ser assistido pela Netflix pelo nome brasileiro de O Rei Eterno, disponível tanto legendado como dublado, feito ainda raro no cenário nacional, mas que aos poucos torna os k-dramas mais acessíveis ao público geral.

Postar um comentário

6 Comentários

  1. Esse é com certeza um dorama que tem que prestar muito bem a atenção, muito cheio de detalhes e infelizmente deixou a desejar o final...

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Pois é! O que mais me pegou foi esse final, perdeu um pouco a graça por causa disso, mas longe de ser um drama ruim.

      Excluir
  2. Quando vai sair a 2 temporada de RETALIAÇÃO agente quer a 2 temporada por favor ???

    ResponderExcluir
  3. Para mim a melhor série até agora foi Black com o ator lindo mesmo e excelente interpretação Song Seung Heon. Ele também trabalho em Saimdang. É um Ator perfeito.

    ResponderExcluir
  4. Achei muito lindo,uma pena o final terminar assim,esperava bem mais!

    ResponderExcluir
  5. The King etrno Monarch pra mim foi muito marcante. A hostoria dos dois mundos foi bem elaborafo.
    Mas o final poderia ela ter aceitado ser a rainha e viajarem como fizeram no final.Ela poderia reinar com o Lee Gon no Reino da Coreia e ir sempre na República da Coréia atravessando o porta. Apesar da Kim Go Eun ser excelente atriz a personagem dela deveria ser mais romântica e cuidadosa com ele. Ele parou o Reino da Coreia para salvá-la.
    Só isso me angustiou. Teve cenas que ela foi a Tael-ul, foi bruta onde bastava dar um afeto a Lee Gon.

    ResponderExcluir

Anúncios 2

Ad Code